terça-feira, 22 de agosto de 2017

Ética

" E o que eu ia falar para minha mãe?"

Em uma corrida de Cross-country, o queniano Abel Muttai estava a poucos metros da linha de chegada, quando se confundiu com a sinalização, pensando que já havia completado a prova. Logo atrás vinha o espanhol Iván Anaya, que vendo a situação começou a gritar para que o queniano ficasse atento, mas Muttai não entendia o que o colega dizia. O espanhol, então, o empurrou em direção à vitória.

Um jornalista perguntou então a Iván:
- Por que o senhor fez isso?
- Isso o quê?

Ele não havia entendido a pergunta - e o meu sonho é que um dia possamos ter um tipo de vida comunitária em que a pergunta feita pelo jornalista não seja mesmo entendida -, pois não pensou que houvesse outra coisa a ser feita que não aquilo que ele fez.
- Por que o senhor deixou o queniano ganhar?
- Eu não o deixei ganhar, ele ia ganhar.
- Mas o senhor podia ter ganho.
- Mas qual seria o mérito da minha vitória, a honra dessa medalha? Se eu ganhasse desse jeito, o que eu ia falar para a minha mãe?
M. S. Cortella em "Ética e vergonha na cara"

domingo, 20 de agosto de 2017

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

As conquistas do corpo.

"Los codigos biologicos que existen detrás de todo síntoma.
Generar um novo codigo de sanación y armonía fisiologica. Los disparadores biologicos."
~
"As conquistas do corpo alcançam fulminantemente o espírito. Este espírito se enaltece e se eleva. Pelas conquistas do corpo, a pessoa atinge um tal poder emocional que seu espírito se lança a outra patamar, fazendo surgir nele uma nova divindade.
O músculo é o próprio cérebro na sua esplêndida expressão."
Nuno Cobra, ex-preparador físico de Ayrton Senna
                                      ~
"A desarmonia fisiológica pode originar-se do estresse, e, por razões inexplicáveis, também pode desaparecer, talvez em obediência a uma corrente mais profunda de mudança."
Chopra , médico indiano



quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Abílio Diniz

Ótimo.

Gestão & Talentos . 19 Mar 2014

Amante da vida, Abilio Diniz cria plano para vencer a morte.
Abilio Diniz pode correr para trás. Em uma esteira. No escuro. Aos 77 anos de idade.
Não odeie Abilio Diniz. Ele quer que você faça todas as coisas que ele faz quando você também estiver chegando nos 80, como lutar boxe, jogar squash, puxar ferro e até mesmo procriar: ele tem uma filha de 7 anos e um filho de 3 anos com a segunda esposa, Geyze, que tem 41 anos — mais jovem do que os quatro filhos do seu primeiro matrimônio.
Diniz escreveu seus segredos em um livro titulado “Caminhos e Escolhas”, conforme a Bloomberg Pursuits informará na sua edição do segundo trimestre de 2014.
Diferentemente de outros bilionários que se deixaram levar por foie gras e os profiteroles – ou, no caso de Warren Buffet, cinco latas de Coca-Cola sabor cereja por dia –, Diniz tem uma fórmula apurada de viver que, segundo ele, enganará a morte.
 “Tenho que acreditar que sou eterno”, disse em uma entrevista.
Diniz possui uma abordagem de seis pontos que é simples de entender: uma dose diária de exercícios estrênuos, queimar mais calorias que as consumidas, limitar desapiedadamente os compromissos, explorar a psique interna, rezar a Deus e, acima de tudo, manter-se apaixonado.
 “Eu amei as mulheres da minha vida ferozmente”, disse ele. “Cada uma no seu tempo”.
O melhor motivo para adotar a particular abordagem de Diniz é o próprio homem. Ele não somente está em boa forma; ele é sarado. Seus braços são musculosos. Seus abdominais são um tanque. E ele continua trabalhando como sempre.
Ainda na sua rede de supermercados Pão de Açúcar, ele comprou no ano passado uma participação na BRF SA, a maior produtora de alimentos no Brasil.
Como outros aspirantes a gurus, Diniz fala sobre a importância da paz interior. Católico devoto, ele costuma misturar Oriente e Ocidente: medita perante uma estátua da Virgem Maria, por exemplo, em uma capelinha branca do lado de duas piscinas no seu quintal repleto de palmeiras.

Mas Diniz não é nenhum Dalai Lama. Ele afastou quatro dos seus cinco irmãos do império de supermercados, priorizando os negócios à família. A própria mãe cortou relações com ele durante anos, disse Diniz.
Diniz disse que amadureceu desde então. Contudo, os socos continuam sendo parte da sua rotina. Duas manhãs por semana, enquanto o barulho do trânsito incipiente se mistura com o canto dos pássaros subtropicais, Diniz luta boxe na sua academia particular, agregando seus socos duros à trilha sonora da cidade.
Na sua busca da eternidade, Diniz admite que se beneficiou também da genética: o pai morreu aos 94 anos; a mãe, aos 98.
Seu último pilar é a paixão. Geyze, que trabalhou como planejadora no Pão de Açúcar antes de se casar, diz que Diniz ainda está com tudo.
“Abilio é super-romântico, afetuoso, sereno”, disse ela em entrevista de 2012 à Alfa, uma revista para homens. “Nunca brigamos. No sexo, ele é como um menino. Ele tem vigor. Não somente é sarado; ele tem saúde, e seu corpo funciona”.
(Fonte: Exame)

quarta-feira, 2 de agosto de 2017

“Arizona Muse photographed by Steven Pan for Elle France, August 2016 ”

Notas. Corpo humano.

'Água! Pele mais macia, órgãos internos trabalham com menor sobrecarga, corrente circulatória beneficiada.'
'Em última instância, seu corpo está na sua cabeça. Ou seja, seu cérebro é a fonte de todas as funções corporais, e a mente, a fonte do cérebro.' (de um livro)
• 
Penso em meu corpo o tempo todo. Ele é meu aliado.
Vivo numa esfera onde não há tempo. Ele não existe.
Manter-me nos meus altos espectros.
Habito nas regiões sem dimensões e sem tempo.